Capela e Lanchonete (HUAV)
Acontecia algumas vezes do professor Edson chegar ao departamento de obras com algum recorte de revista, ou foto de uma obra arquitetônica que ele tinha visto em suas viagens, e pedir para que eu desenvolvesse algo semelhante.
O projeto que descreverei a seguir é um exemplo.
Capela
Havia a necessidade de se construir uma capela para o Hospital Universitário Alzira Velano, visto que era utilizada uma sala de pequenas dimensões para tal fim.
A idéia era construí-la fora do corpo do hospital, porém próxima a sua entrada.
Como o local escolhido ficava perto da lanchonete de madeira existente, decidiu-se fazer uma obra que abrangesse as duas coisas.
Fascínio pelas cores
Então em janeiro de 1999, o reitor trouxe uma foto de um vitral colorido em uma parede arredondada para que usássemos a idéia no projeto da capela.
As cores sempre fascinaram o professor Edson, basta dar uma olhada nas obras da universidade! Ele fazia questão de escolher cuidadosamente cada uma delas.
A intenção era fazer uma capela pequena, mais propícia à meditação, um ambiente de oração, no entanto haveria área para realização de pequenos cultos.
Vitrais coloridos
Os vitrais foram estrategicamente planejados para a fachada oeste, o que proporcionaria um belo jogo de luzes ao entardecer, além de ser o lado que seria visto de toda a entrada e rua que dá acesso ao hospital.
Lanchonete com pé direito duplo
Já a lanchonete, por estar situada em um local que permitia uma bonita vista para uma mata nativa e para o bairro Jardim Aeroporto, seria demolida dando lugar a algo um pouco maior.
Planejei-a mais comprida, com um grande painel de vidro (tirando partido da vista) e com o pé-direito elevado (já pensando numa futura ampliação através de um mezanino).
A obra toda (incluindo banheiros públicos) teria aproximadamente 280,00 m², e todos projetos complementares foram realizados (estrutural, hidráulico, elétrico, etc), entretanto ela não foi executada.
A exemplo da postagem da Capela da Unifenas encerro com um pequeno trecho do livro ‘Memórias do Padre Germano’:
“Tu não queres templos de pedra, porque tens um templo na consciência humana!”.
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